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Filme que conta a vida do Papa Francisco estreia hoje nos cinemas

Estreia hoje, 9 de março, nos cinemas o filme ‘Papa Francisco: conquistando corações’, uma produção argentino-espanhola. O filme reconta momentos marcantes na vida do Santo Padre, desde o namoro e o discernimento vocacional até a escolha de Bergoglio como o primeiro Sumo Pontífice latino-americano. 

O filme mostra que, quando criança, o jovem Jorge nunca imaginaria quem viria a se tornar no futuro. Entre os momentos da vida retratados no longa destacam-se os caminhos percorridos por Francisco na juventude, os desafios a frente da arquidiocese de Buenos Aires e o conclave que o elegeu Papa.

Pré-estreia

Na pré-estreia, dia 7, o filme emocionou o público em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), que acompanhou no enredo também questões sérias como a corrupção, drogas e a pobreza.

“O filme retrata a vida de um sacerdote que gosta de sentir o cheiro de suas ovelhas, de estar por perto, de acompanhar, assim como Cristo”, destacou o Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro.

Assista o trailer oficial:

Sinopse do Filme

Quando criança, o jovem Jorge nunca imaginaria quem viria a se tornar no futuro. Com o passar dos anos, o argentino Jorge Mario Bergoglio (Darío Grandinetti) começou sua preparação para, finalmente, ser sacramentado como o Sumo Pontíficie da Igreja Católica, o Papa Francisco. Esta é a história de sua vida.

Também se abre espaço a seus enfrentamentos com uma parte da elite rica do país, bem como com os militares que o comandaram na ditadura 1976-1983.
Um episódio singular, neste sentido, mostra o cardeal escondendo um militante político no porta-malas de seu próprio carro, passando por uma barreira policial até conduzi-lo, são e salvo, ao aeroporto, de onde fugiria do país. Da mesma forma, ele vai pessoalmente interceder por dois religiosos presos no gabinete de altas autoridades militares, sendo ameaçado de morte.

Um outro aspecto é a relutância com que Bergoglio encara a possibilidade de tornar-se papa, o que acontece pela primeira vez em 2005, quando acabou como segundo colocado, perdendo para o cardeal Joseph Ratzinger, que se tornaria Bento 16. Com sua renúncia, o argentino finalmente seria eleito para o posto em 2013, levando com ele sua filosofia de simplicidade no ambiente luxuoso e burocrático do Vaticano.

Feito com carinho mas visível compromisso em não polemizar, o filme é agradável mas certamente não é o que um papa com esta personalidade e importância merece. Usando uma comparação religiosa, será um instrumento de confirmação para os já convertidos.