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Comissão para Liturgia da CNBB apresenta revisão do Missal Romano para aprovação dos bispos

Na coletiva desta quinta-feira, 12, na 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia, dom Armando Bucciol, falou sobre os assuntos referentes à liturgia serão tratados nesta Assembleia. 

O Bispo explicou que todos os anos, os assuntos de liturgia recebem um destaque especial nas assembleias gerais. Um dos assuntos que tem demandado mais empenho da Comissão é a revisão dos textos litúrgicos. Na assembleia foi apresentada mais uma parte da revisão do Missal Romano, que diz respeito às missas para as diversas necessidades.

Outro assunto que será refletido pela Comissão neste ano diz respeito à música litúrgica. “Estamos estudando um documento, ainda em fase de esboço, para que a música possa servir de uma maneira sempre mais adequada, coerente, fiel. Trata-se de ajudar todos os agentes da liturgia, sobretudo músicos e cantores a compreenderem o sentido dos diferentes momentos do rito e os critérios para a escolha dos cantos”, destacou dom Armando.

Para o Presidente da Comissão, a questão da música liturgia é complexa, pois exige competência não só musical, mas também litúrgica, cultural e espiritual. “Música que favoreça um encontro com Deus e uma experiência não só emocional, mas que anime e transforme a pessoa que vive o momento litúrgico”, salientou.

A Comissão para a liturgia apresentará, ainda, para a Assembleia uma reflexão sobre Liturgia e Evangelização. Dom Armando recordou que o Papa Francisco, na Exortação Apostólica Evangelii gaudium, escreve que “A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia”. “A liturgia é realidade evangelizadora. O cristão é obra da liturgia e com a liturgia nos tornamos e permanecemos cristãos”, acrescentou.

“Antes de tudo, o que mais precisa a respeito da liturgia é entender seu sentido teológico e espiritual para torna-la momento forte, marcante e transformador na vida do cristão”, afirmou o Bispo, reforçando que quem viver a liturgia iluminado pela presença e força do Espírito Santo não precisa procurar expressões do que ele chamou de “criatividade selvagem”. Dom Armando enfatizou, ainda, que “ninguém é dono da liturgia, mas seu servidor”. “Bastar viver com intensidade e autenticidade a nobre beleza do rito liturgia latina que nós celebramos”, completou.

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Com informações da Assessoria de Imprensa da CNBB.