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O gesto de ofertar

A oferta que os católicos fazem no momento do ofertório na Missa, provém de uma antiga prática dos cristãos. Enquanto o sacerdote, no altar, oferece o pão e o vinho para a Eucaristia, os fiéis também oferecem os frutos do seu trabalho, representados ali, por moedas e notas em dinheiro. 

Mas a OFERTA  não é o DÍZIMO

O dízimo é a expressão de um compromisso assumido na comunidade eclesial como partilha periódica para o desenvolvimento das dimensões religiosa, social e missionária da Igreja.

A oferta é um gesto. Um ritual. O fiel sai do seu lugar na assembleia e, enquanto se canta o hino do ofertório, ele, juntamente com todas as outras pessoas ali reunidas, depositam sua oferta nos recipientes colocados diante do altar.

O Papa Francisco, numa das audiências públicas de quarta-feira, falou da “apresentação das ofertas” na Missa dizendo que esse gesto “possa iluminar os nossos dias, as relações com os outros, com as coisas que fazemos, com os sofrimentos que encontramos, ajudando-nos a construir a cidade terrena à luz do Evangelho”.

Esse é, também, um momento de grande visibilidade dentro da Liturgia Eucarística. Aquele pouco que cada cristão oferece, se transformará em algo muito mais grandioso que é a presença de Jesus Cristo, nosso Senhor, nas espécies de pão e vinho ofertados pelo sacerdote.

Esse gesto faz parte da cultura religiosa do nosso povo que acende uma vela diante do sagrado, do divino e, completa a celebração do mistério oferecendo sua vida, seus sonhos, seus desejos e sua generosa contribuição para suprir as necessidades de outros irmãos menos favorecidos.

ONDE DEPOSITAR AS OFERTAS?

As oferendas em dinheiro apresentadas durante a procissão dos dons, devem ser colocadas em lugar visível diante do altar.

Coletor de Ofertas CORDIS. Conheça!

Pensando nisso, CORDIS desenvolveu um recipiente condizente com a importância desse momento: um COLETOR DE OFERTAS (gazofilácio)  de madeira (mdf) discretamente envernizado e decorado com um coração em relevo, símbolo da generosidade, da partilha e da compaixão.

Terminado o ofertório, enquanto o ministro ordenado se prepara para iniciar a Oração Eucarística, algumas pessoas podem retirar  esses cofres, levando-os para outro lugar. O mesmo acontece quando o fiéis se reúnem para a Celebração da Palavra, no momento próprio da apresentação dos dons, enquanto se canta, todos se levantam e, em procissão, levam  suas ofertas para depositá-las diante do altar.

“Quem disse que não somos nada, que não temos nada para oferecer. Repare nossas mãos abertas trazendo as ofertas do nosso viver”. (letra e música de Zé Vicente)